
Com Carinho, Kitty: Amor, tretas e muita confusão!
Com Carinho, Kitty: Nem todo romance vem com um final feliz… ou vem?
Com Carinho, Kitty é basicamente aquele romance adolescente com altas doses de confusão, mudança de país e, claro, muitos crushes inesperados! Com Carinho, Kitty é um spin-off de Para Todos os Garotos que Já Amei e foca na Kitty Song Covey, a irmã caçula da Lara Jean. Agora adolescente, Kitty está convencida de que é uma expert em relacionamentos, afinal, já ajudou a unir casais antes. Mas a vida gosta de pregar peças, e ela logo descobre que as coisas são bem mais complicadas quando é o próprio coração que está em jogo.
Com Carinho, Kitty

Direção: Jenny Han
Produção: Awesomeness Studios e ACE Entertainment
Roteiro: Jenny Han
Ano: 2023
Classificação:





Gênero: Comédia romântica, Drama adolescente
Tudo começa quando Kitty decide se inscrever para um intercâmbio na Korean Independent School of Seoul (KISS), na Coreia do Sul. Ela tem dois grandes motivos para isso: reencontrar seu namorado de longa distância, Dae, e se conectar com as raízes de sua falecida mãe, que também estudou nessa escola. Parece perfeito, né? Reencontro romântico, uma nova vida em Seul… mas, como sempre, quando tudo parece perfeito, a bagunça está logo ali esperando.
Logo de cara, Kitty descobre que Dae está aparentemente namorando Yuri, uma garota popular e filha da diretora da escola. Com o tempo, ela percebe que há algo estranho nesse relacionamento, que, na verdade, é de fachada. Dae está apenas ajudando Yuri a esconder seu verdadeiro namoro com Juliana, além de garantir que consiga pagar as mensalidades da escola.
No meio dessa confusão, Kitty faz novos amigos, como Q, um americano apaixonado pelo intercambista francês Florian, e Min Ho, um riquinho arrogante e melhor amigo de Dae. Por um erro administrativo, Kitty acaba ficando no dormitório masculino, o que gera várias situações engraçadas e embaraçosas.
Enquanto tenta descobrir a verdade sobre Dae e Yuri, Kitty começa a perceber que nem tudo é preto no branco. Aos poucos, entende que Yuri não é exatamente a vilã que imaginava. Na verdade, ela tem seus próprios problemas e segredos, e sua relação com Dae não é o que parece. Isso mexe com os sentimentos da protagonista, que já não sabe mais se deve lutar pelo namoro com Dae ou seguir em frente.
Conforme os episódios avançam, Kitty se vê cada vez mais confusa sobre seus sentimentos. Ela percebe que está desenvolvendo uma atração por Yuri, o que a leva a questionar sua sexualidade e se identificar como bissexual. Essa descoberta é retratada de forma sensível e realista, mostrando as dúvidas e inseguranças típicas da adolescência.
Falando em Yuri, no início, ela parece ser a típica rival das histórias de amor adolescente, mas a série surpreende ao mostrar um lado mais profundo dela. Yuri está presa em uma rede de expectativas familiares e lutas internas. Aos poucos, ela e Kitty desenvolvem uma relação de respeito e cumplicidade, ainda que cheia de altos e baixos.
Outro personagem que ganha destaque é Min Ho, um garoto riquinho e convencido que adora provocar Kitty. O típico inimigo que a gente ama odiar, sabe? Ele vive alfinetando Kitty, mas também sempre parece estar por perto quando ela precisa. Hum… suspeito, né? Será que temos um possível “enemies to lovers” aqui?
Ah, e tem também o Q, que vira um dos melhores amigos de Kitty. Ele é super fofo, divertido e sempre está disposto a ajudar. A amizade deles dá aquele toque leve e engraçado no meio de tanta confusão amorosa – mesmo que, às vezes, ele pisasse na bola quando Kitty precisava dele.
Paralelamente, Kitty investiga o passado de sua mãe na KISS e descobre que ela e a diretora Jina eram melhores amigas, mas algo aconteceu para afastá-las. Essa busca por respostas adiciona uma camada emocional à trama, enquanto Kitty tenta entender mais sobre sua própria identidade através do passado materno.
O mais legal é que Com Carinho, Kitty não é só sobre romance. É uma jornada de autodescoberta. Kitty amadurece muito ao longo da série, aprendendo a lidar com decepções, abrir o coração para novas possibilidades e, principalmente, se encontrar. Ela começa a entender que nem tudo precisa ser perfeito ou planejado, e que, às vezes, o melhor da vida está nas surpresas — até nas que parecem ruins no começo.
O final da temporada deixa a gente querendo mais, porque fica claro que Kitty ainda tem muita história para viver. Afinal, o primeiro amor é importante, mas o mais essencial mesmo é descobrir quem somos de verdade.
Eu enrolei bastante para assistir a essa série por dois motivos: 1° Porque tenho muito medo de qualquer produção que tente misturar dorama com ocidentalização – igual a Globo, que falhou miseravelmente tentando fazer algo assim em uma novela recente. 2° Preguiça. Hoje em dia, as séries adolescentes parecem sempre seguir o mesmo padrão, sem nada de novo.
Mas, com a chegada da segunda temporada, resolvi dar uma chance. E valeu a pena! A primeira temporada me pareceu mais uma apresentação dos personagens e dos possíveis casais para os espectadores escolherem com quem shippar Kitty.
Um personagem que amei bastante, mas que apareceu pouco, foi o Min Ho. Ele roubava todas as cenas quando surgia, e sua primeira aparição com o icônico “No English” já me conquistou. Eu amo “enemies to lovers”, e aqui temos essa obra-prima com ele e Kitty. Desde o início, eles vivem trocando farpas, mas acabam se aproximando e se tornando amigos.
Mas, claro, não ficaria só nisso. Min Ho acaba nutrindo sentimentos por Kitty, mas não podemos dizer o mesmo dela. Kitty se descobre bissexual e fica confusa com seus sentimentos por Yuri e Dae.
Já sobre Dae, eu nunca consegui shippar ele com Kitty. Sempre os vi mais como amigos. Kitty é extrovertida e agitada, enquanto Dae é introvertido e calmo. O término deles foi fofo, mas previsível. O mesmo acontece com Yuri: desde o início, fica claro que ela é apaixonada por Juliana e luta para manter essa relação.
Quando descobre que as mães de Kitty e Yuri eram melhores amigas, fiquei empolgada para ver essa amizade se repetir com elas. Mas tudo muda com um spoiler inesperado: Kitty se descobrindo bissexual. Achei essa reviravolta meio forçada, mas deixa pra lá. No fim, ela percebe que está desenvolvendo uma quedinha por Yuri, o que a faz refletir sobre sua sexualidade.
Agora, Kitty se vê no meio de um triângulo amoroso (ou seria um quadrado amoroso?), e as coisas ficam cada vez mais complicadas. A parte do Dae tentando diversas vezes explicar que seu namoro com Yuri era falso me dava zero paciência. Ele poderia simplesmente ter contado logo, mas sempre acontecia algo para impedir. O que tornava essa mentira uma bola de neve.
Para mim, quem mais se destacou nessa temporada foram Yuri e Min Ho. Curiosamente, os atores são irmãos na vida real! E, claro, sou #TeamMinHo. A segunda temporada só reforçou meu ship por esse casal.
E vocês, shippam quem? Deixem nos comentários!
Se você quer assistir uma série farofeira com clichês, que não tenha nada grandioso para tornar impactante, apenas uma série adolescente divertida, com toda certeza te recomendo.
Ficou curioso para assistir? A série está disponível na Netflix, então prepara a pipoca e se joga nessa aventura com a Kitty!
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