Marry My Husband: De Traição a Vingança com Classe

Marry My Husband: De Traição a Vingança com Classe

Marry My Husband: Quando voltar no tempo é a melhor maneira de dar o troco!

Imagina que você está casada com um cara que parece ser o pior tipo de ser humano possível e, pra piorar, sua melhor amiga é mais uma “melhor inimiga” do que qualquer coisa. A nossa protagonista é exatamente essa pessoa. Ela é uma mulher trabalhadora, dedicada e, bem… conformada. Seu marido é a típica definição de “cara lixo”: preguiçoso, sem consideração e, como se não bastasse, ainda tem um caso com a melhor amiga dela. Essa é a premissa de Marry My Husband.

Marry My Husband

Pôster oficial do drama Marry My Husband com os protagonistas em destaque.

Título original: 나의 남편과 결혼해줘 (Nae Nampyeongwa Gyeolhonhaejwo)​
Direção: Park Won-gook
Episódios: 16
Temporada: 1
Ano: 2024
Classificação:
Gênero: Romance, Drama, Suspense, Vingança​

 

A história começa com Kang Ji-won, uma mulher que, na boa, não tem nem um minuto de paz. Além de encarar um câncer terminal com apenas seis meses de prazo (que já é complicado o bastante), ela ainda está presa num casamento completamente infeliz.

Ji-won é casada com Park Min-hwan, o campeão mundial de dar dor de cabeça. Desde o “sim”, ele só trouxe pressão e enxaqueca pra vida dela. O cara, junto com a sogra (que parece ter feito um curso intensivo de como ser insuportável), explora Ji-won sem dó nem piedade. E quem carrega o piano, o sofá, a geladeira e a casa inteira nas costas? Exato, ela. Paga todas as contas, trabalha feito uma maratonista de escritório, e ainda sustenta o lar. Enquanto isso, o Min-hwan, o grande príncipe do sofá, nem se preocupa em fingir que tá ajudando. E, claro, a sogra tá sempre lá, pronta para defender o herdeiro, como se ele fosse a reencarnação de um santo injustiçado. No meio disso tudo, a pobre Ji-won vai perdendo até a última gota de energia, sugada pela dupla dinâmica.

Mas o buraco sempre pode ficar mais fundo, né? A cereja do bolo azedo vem quando Ji-won precisa interromper a quimioterapia porque – prepare-se – o maravilhoso Min-hwan não depositou o dinheiro. Sim, a quimioterapia, que era a última chance dela de ganhar uns dias a mais, foi jogada pra escanteio como se fosse a conta de um streaming que você esquece de pagar.

No meio dessa bagunça, Ji-won tem um breve (bem breve) momento de paz. Um taxista a leva para um lugar bonito, e por alguns minutos, ela respira e pensa: “Talvez nem tudo esteja perdido.” Spoiler: tá sim. Porque, ao chegar em casa, ela descobre, com aquele tapa na cara que a vida adora dar, que seu querido marido está tendo um caso. E com quem? Nada mais, nada menos que sua melhor amiga Jung Soo-min.

Mas calma, isso não é o fundo do poço ainda. Quando você acha que já viu de tudo, Ji-won ouve os pombinhos tramando o futuro glorioso que terão com o dinheiro do seguro de vida dela. Sim, eles já estão planejando uma vida de luxo com o seguro de câncer que ela deveria deixar como “herança”. E lá se vai até a dignidade de morrer em paz.

Completamente indignada (e com razão!), Ji-won decide que é hora do acerto de contas. Ela vai confrontá-los e, no meio de todo o barraco, Min-hwan a empurra. Resultado? Ji-won cai, bate a cabeça numa mesa de vidro e… morre.

Mas é aqui que a história dá uma reviravolta.

De forma completamente bizarra e sem nenhuma explicação lógica (nem mesmo com ajuda de Google ou Wikipédia), Ji-won acorda. Só que, surpresa, ela não está em um hospital, nem no além. Ela tá no trabalho antigo, plena, saudável e sem nenhuma marca de cansaço ou doença. Como se o câncer nunca tivesse existido. E, pra piorar ainda mais a situação, quem também está ali? Isso mesmo, Min-hwan e Soo-min, agindo como se nada tivesse acontecido, como se tudo fosse normal. Afinal, até pouco tempo atrás ela estava à beira da morte.

Ao perceber que voltou no tempo, Ji-won entende que tem uma década para mudar o terrível destino que ainda lembra com clareza. Ela ainda não se casou com Min-hwan, e um check-up no hospital revela que está livre do câncer, o que significa que ainda tem uma chance de evitar o destino que a prenderia. Agora, com uma segunda chance nas mãos, Ji-won está decidida a fazer tudo diferente.

É aí que ela começa a entender as regras dessa nova vida. Pequenos eventos do passado insistem em acontecer, mas, curiosamente, com um detalhe novo: outras pessoas podem acabar no lugar dela. Tipo quando o chefe se queima protegendo ela, um ferimento idêntico à cicatriz que ela tinha antes. Ou quando ela desvia de um acidente planejado por Soo-min e, em vez dela, é a camisa caríssima do Min-hwan que leva o estrago.

Com esse “truque” do destino, Ji-won traça o plano perfeito: transferir a sorte terrível e o destino que teria sofrido pra Soo-min. Afinal, nada mais justo, né?

Em vez de Ji-won se afastar do Min-hwan, ela decide fazer com que Soo-min se encarregue de “despachar o lixo” por ela. Isso mesmo! Ela quer que a amiga-traíra se case com o encosto do Min-hwan e viva, na pele, cada pedacinho do pesadelo que foi a sua vida ao lado dele. Ji-won não quer só vingança; ela quer que Soo-min experimente cada humilhação, o peso da sogra abusiva e, eventualmente, o mesmo destino sombrio que ela mesma enfrentou.

A nova Ji-won, totalmente empoderada e cheia de cartas na manga, deixa pra trás a versão submissa e indefesa. Agora, ela é uma mulher com um plano, e dos bons. Com todo o conhecimento do futuro, ela começa a manipular a situação na surdina, fingindo que ainda é a namorada “apaixonada” de Min-hwan e a melhor “amiga” de Soo-min. Mas, na real, ela tá orquestrando um show de marionetes. Ela cria oportunidades “por acaso” para os dois ficarem juntos, vai jogando eles um na direção do outro.

E é aí que entra Yoo Ji-hyuk, o gerente-geral da empresa onde ela trabalha. Ele é um homem honesto, dedicado, e, apesar da aparência séria, começa a se aproximar naturalmente de Ji-won. No começo, ela fica surpresa com o fato de Ji-hyuk demonstrar tanta atenção e cuidado com ela, porque, nas suas lembranças da primeira vez, eles mal interagiram fora do trabalho. E, claro, ela sempre teve um certo receio dele, afinal, Ji-hyuk vivia com aquela cara fechada de chefe durão. Mas agora, com o tempo recomeçado, ela percebe que Ji-hyuk é bem diferente do que imaginava.

Com Ji-hyuk ao seu lado, a vingança de Ji-won começa a tomar forma. Ele se torna um apoio essencial, alguém em quem ela pode confiar enquanto traça cada passo de sua estratégia. E o melhor? Ela tem todo o tempo do mundo agora. Sem pressa, ela começa a mover as peças do tabuleiro, um passo de cada vez, sabendo que, desta vez, as coisas vão acontecer do jeito que ela quer.

 

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