Resenha de “Mary e a Flor da Feiticeira”: Magia Sem Limites!
Mary e a Flor da Feiticeira: Uma Aventura que Encanta!
Sabe aqueles dias em que tudo o que você quer é se jogar no sofá, pegar um balde de pipoca e assistir a algo que te leve para um mundo completamente diferente? Pois é, foi exatamente o que fiz, e esse filme foi a escolha perfeita. Trata-se de uma animação dirigida por Hiromasa Yonebayashi, ex-animador do Studio Ghibli. Baseado no livro The Little Broomstick de Mary Stewart, o mesmo gênio por trás de As Memórias de Marnie e Arrietty – O Mundo dos Pequeninos, esse filme é um verdadeiro deleite para os olhos e o coração.
Mary e a Flor da Feiticeira é uma animação japonesa que mistura aventura, magia e aquele toque de encanto que a gente tanto ama. Imagina só: uma menina ruiva cheia de energia, uma flor mágica que dá poderes incríveis e uma escola de bruxaria escondida nas nuvens. Parece coisa de conto de fadas, né? E é justamente essa a sensação que o filme passa do início ao fim.
Mas chega de spoilers por enquanto! Vem comigo nessa viagem fantástica e vamos explorar juntos cada detalhe dessa história cativante. Tenho certeza de que você vai se apaixonar por Mary e suas aventuras tanto quanto eu. Prepare-se para uma jornada cheia de magia, mistério e muitas surpresas. Vamos lá?
Mary e a Flor da Feiticeira
Direção: Hiromasa Yonebayashi
Produção: Yoshiaki Nishimura
Roteiro: Riko Sakaguchi e Hiromasa Yonebayashi, baseado no livro “The Little Broomstick” de Mary Stewart
Ano: 2017
Classificação:
Gênero: Fantasia, Aventura
Tudo começa com uma menina chamada Mary Smith, que é aquela típica pré-adolescente que se sente meio deslocada e entediada, especialmente porque está passando uns dias na casa da sua tia-avó Charlotte, em uma vila rural bem pacata. Mary é cheia de energia, mas não tem muito o que fazer por lá, então ela está sempre à procura de algo interessante.
Um dia, enquanto explora a floresta próxima, ela encontra dois gatos, Tib e Gib, que a levam até uma clareira escondida. Lá, Mary descobre uma flor mágica chamada Fly-by-Night, ou Voo da Noite, mais conhecida como a flor da feiticeira. Esta flor é super especial, floresce apenas uma vez a cada sete anos e dá poderes mágicos incríveis a quem a tocar.
Mary, curiosa como sempre, pega a flor e, sem querer, esmaga uma de suas pétalas. Instantaneamente, ela ganha poderes mágicos temporários! Junto com a flor, ela também encontra uma vassoura velha e desgastada, que, ao ser tocada pela magia da flor, ganha vida e a leva voando pelos céus.
A vassoura mágica a transporta para Endor College, uma escola de magia escondida entre as nuvens. Lá, Mary é recebida pela diretora Madame Mumblechook e pelo excêntrico Dr. Dee. Eles ficam impressionados com os poderes mágicos de Mary e acreditam que ela é uma estudante prodígio e a enchem de elogios. Só que, na verdade, toda essa magia é temporária e vem da flor que Mary encontrou. E como todo bom filme de fantasia, nem tudo é o que parece.
Enquanto explora a escola, Mary começa a perceber que nem tudo é tão maravilhoso quanto parece. Madame Mumblechook é uma figura bem severa e autoritária. Ela e Dr. Dee estão envolvidos em experimentos bem sinistros, buscando obter mais poder a qualquer custo. Eles estão fascinados pela flor mágica que Mary encontrou, porque ela pode ser a chave para desbloquear poderes ilimitados. E é aí que as coisas começam a ficar complicadas.
Mary, percebendo que algo está errado, tenta descobrir mais sobre os verdadeiros planos de Madame Mumblechook e Dr. Dee. Durante suas explorações, ela descobre que Peter, um garoto local que ela conheceu na vila, foi sequestrado pela dupla maligna. Peter acaba sendo uma peça crucial no plano deles, e Mary sabe que precisa salvá-lo.
Com a ajuda de Tib e Gib, que são mais do que simples gatos – eles têm uma ligação misteriosa com a magia da flor e a história de Endor College – Mary se aventura nos cantos mais sombrios da escola. A amizade e a lealdade entre Mary, Peter e os gatos se tornam essenciais para enfrentar os perigos que surgem.
Ao decorrer da história, Mary, descobre que a verdadeira magia não está apenas na flor, mas dentro de si mesma. Ela aprende a confiar em suas próprias habilidades e a valorizar a força interior.
Agora que já contei um pouco sobre Mary e a Flor da Feiticeira, quero compartilhar minha opinião sincera sobre o filme. Sabe quando você termina de assistir algo e fica com aquele sorriso bobo no rosto, sentindo um quentinho no coração e uma nostalgia de infância? Foi exatamente assim que me senti depois de assistir a esse filme.
Primeiro de tudo, a animação é simplesmente deslumbrante. Dá pra ver que a galera do Studio Ponoc colocou muito amor e dedicação em cada detalhe. As cores são vibrantes, os cenários são super detalhados e as cenas de magia são um verdadeiro espetáculo visual. Me senti como uma criança de novo, completamente imersa naquele mundo mágico.
Os personagens também são um show à parte. Mary, com sua curiosidade e coragem, é uma protagonista que conquista fácil a gente. E os gatos Tib e Gib? Eles são uma fofura só e adicionam aquele toque especial de mistério e companheirismo à história. Sem falar em Peter, que, apesar de aparecer um pouco menos, tem um papel super importante na trama.
A história é cheia de aventura e emoção, mas o que mais me marcou foram as mensagens que o filme passa. É sobre acreditar em si mesmo, descobrir o próprio potencial e usar o poder com responsabilidade. E, claro, a importância da amizade e da lealdade. Tudo isso é passado de uma maneira leve e encantadora, sem ser clichê.
Mesmo que Mary e a Flor da Feiticeira não tenha sido criado pelo Hayao Miyazaki, eu senti bastante traços das histórias dele. A própria Mary me lembrou muito a Chihiro de A Viagem de Chihiro, com seu jeitinho atrapalhado e curioso. E o Peter? Nossa, me lembrou demais o Howl de O Castelo Animado. Sem falar na Endor College, que me trouxe à mente o Castelo de Howl com toda a sua grandiosidade e magia.
Claro, como qualquer filme, Mary e a Flor da Feiticeira tem seus pequenos defeitos. Algumas partes da trama podem parecer um pouco previsíveis, especialmente se você já viu outras histórias de bruxaria e magia. Mas, sinceramente? Isso não diminuiu em nada o meu prazer de assistir. Às vezes, o que importa mesmo é a jornada e as emoções que ela desperta na gente.
Mary e a Flor da Feiticeira é uma história encantadora sobre autodescoberta, coragem e a importância de usar o poder com responsabilidade. É uma jornada mágica que lembra que todos nós temos um potencial incrível esperando para ser revelado.
Se você ainda não viu, recomendo fortemente que tire um tempinho para assistir. É o tipo de filme que te faz esquecer dos problemas e te leva para um mundo onde tudo é possível. Então, prepara a pipoca, se aconchega no sofá e se deixa levar por essa aventura mágica. Tenho certeza de que você vai adorar tanto quanto eu!
Perguntas Frequentes:
Sim, o filme é baseado no livro “The Little Broomstick” (A Pequena Vassoura), escrito por Mary Stewart em 1971. A história foi adaptada para a animação pelo diretor Hiromasa Yonebayashi, trazendo elementos visuais deslumbrantes e expandindo a narrativa original para criar uma experiência cinematográfica única.
“Mary e a Flor da Feiticeira” explora vários temas universais, como a importância da autoaceitação, a coragem diante das adversidades, e a crítica ao uso indevido do poder. Também aborda a beleza e o perigo da natureza, além da necessidade de viver em harmonia com o mundo ao nosso redor. A jornada de autoconhecimento de Mary e sua luta contra forças malignas destacam a mensagem de que a verdadeira magia reside na bondade, no crescimento pessoal e na capacidade de mudança.
Os personagens principais incluem:
Mary: A protagonista do filme, uma garota que descobre a flor da feiticeira e se vê transportada para um mundo mágico, onde enfrenta desafios que a levam a uma jornada de crescimento pessoal.
Madame Mumblechook: A diretora da Endor College, uma escola de magia que inicialmente parece ser um lugar de aprendizado e crescimento, mas esconde segredos sombrios.
Doutor Dee: Um cientista e professor na Endor College, que, assim como Madame Mumblechook, tem planos questionáveis em relação ao uso da magia.
Grande Tia Charlotte: A grande tia de Mary, que desempenha um papel crucial na revelação do passado de Mary e na conexão com o mundo mágico.
A mensagem principal de “Mary e a Flor da Feiticeira” gira em torno do poder do autoconhecimento, da coragem e da importância de agir com bondade e responsabilidade. O filme destaca que a verdadeira magia não vem do poder sobre os outros, mas da transformação pessoal, do amor pela natureza e do respeito pela vida em todas as suas formas. Mary, através de sua jornada, aprende a valorizar suas próprias forças e fraquezas, descobrindo que a maior magia reside em fazer o bem e enfrentar os desafios com coragem e integridade.
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