Resenha Matthew Perry, Amigos, Amores, Terrível

Resenha Matthew Perry, Amigos, Amores, Terrível

Resenha Matthew Perry: Amigos, Amores, Terrível

Capa da autobiografia de Matthew Perry "Amigos, Amores, Terrível", representando sua jornada pessoal e profissional.

Título original: Friends, Lovers, and the Big Terrible Thing: A Memoir
Escritor(a): Matthew Perry
Série:
Editora: Best Seller
Páginas: 354
Ano: 2023
Gênero: Autobiografia
Classificação:
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“Oi, meu nome é Matthew, embora talvez você me conheça por outro nome. Meus amigos me chamam de Matty. E eu devia estar morto.”

Assim começa a fascinante narrativa do aclamado ator Matthew Perry, que nos guia pelas intensas e sensíveis memórias de sua trajetória, desde a ambição de infância em alcançar a fama à luta contra o vício e à sua recuperação após um susto ocasionado por um problema de saúde que pôs em risco sua vida. Antes das frequentes visitas ao hospital e passagens por centros de reabilitação, havia o pequeno Matthew de 5 anos, que viajou de Montreal a Los Angeles, se dividindo entre pais divorciados; o adolescente de 14 anos, uma estrela do tênis canadense em nível nacional; o jovem de 24 anos, que conquistou o cobiçado papel como um dos protagonistas do piloto da tão comentada e até então intitulada série Friends Like Us… e muito mais.

Em uma narrativa impactante — relatada de uma maneira sincera, hilariante e calorosa que apenas ele seria capaz de fazer —, Matthew Perry conta sobre a família fragmentada que o criou (e que também o deixou por conta própria), o desejo por reconhecimento que o conduziu à fama e a constante sensação de vazio, que não seria preenchido nem mesmo ao ver seus maiores sonhos se tornarem realidade. Matthew apresenta também detalhes sobre a paz encontrada na sobriedade e como se sente a respeito da onipresença da série Friends, compartilhando histórias sobre colegas de elenco e outras celebridades que conheceu pelo caminho. Franco, autoconsciente e munido do seu humor característico, Perry retrata com vivacidade a batalha travada ao longa da vida contra o vício e o que o levava a essa escolha, apesar de ter conquistado tantas coisas — tudo com que aparentemente alguém poderia sonhar.

Amigos, amores e aquela coisa terrível, é um livro de memórias inesquecível, ao mesmo tempo íntimo e elucidador — além de um conforto para aqueles que estão lutando para manter a sobriedade. Dolorosamente sincero, comovente e, ainda assim, incrivelmente engraçado, este é o livro pelo qual os fãs estavam esperando.

Amigos, amores e aquela coisa terrível não é só mais um livro qualquer. É a história real e sem filtros do Matthew Perry, o eterno Chandler Bing de Friends. Nesse livro, ele abre o jogo sobre a vida dele, levando a gente numa viagem bem pessoal pelas altas e baixas que enfrentou, e coloca um holofote gigante na batalha dele com o vício. É tipo ele nos mostrando o lado B da fama, uma parte que a gente nem sempre vê. Lendo, você sente como se estivesse conversando com um amigo que resolveu contar tudo, sem esconder nada. Mesmo com todo o sucesso, o cara passou por momentos que quase acabaram com ele. É daquelas leituras que te fazem ver as coisas de um jeito diferente.

É muito estranho viver em um mundo onde a sua morte deixaria as pessoas alarmadas, mas não surpresas.

Matthew Perry traz uma história que é ao mesmo tempo dolorosa e cheia de inspiração. A maneira aberta como ele fala sobre seu vício e como isso mexeu com tudo, tanto na vida pessoal quanto na carreira, é de uma sinceridade que pega a gente de jeito. Mas ó, não pense que é só um relato de mais um ator famoso. É muito mais que isso. É um relato poderoso sobre ser humano mesmo, sobre nossas lutas, nossas quedas e, no fim das contas, sobre aquela força incrível que a gente encontra dentro de si para se levantar de novo. É uma daquelas leituras que fazem você refletir pra valer.

O que realmente chama a atenção no livro do Matthew Perry é como ele é verdadeiro. Ele não foge de contar os momentos mais complicados ou aqueles bem constrangedores, o que faz a gente confiar de verdade no que ele tá dizendo, algo que falta em muitas autobiografias de famosos por aí. Ele dedicou o livro “Para todos aqueles por aí que sofrem” e ainda por cima tem um prefácio da Lisa Kudrow, a eterna Phoebe de “Friends”, que fala sobre a preocupação de todo mundo com o Matthew e como é um alívio ele finalmente estar contando a história dele. Ela toca no ponto da luta dele contra o vício e como ele passou por coisas que muitos de nós nem imaginávamos.

Minha dependência química se tornava minha melhor e pior amiga, minha carrasca e minha amante, tudo ao mesmo tempo. Minha Coisa Terrível.

O livro fala de coisas que, no fim, todo mundo pode se identificar de alguma forma: o combate ao vício, a procura por aceitação e amor, e essa busca por um sentido na vida, mesmo com tudo parecendo um caos. E ele usa uns símbolos bem pensados, tipo quando fala de “aquela coisa terrível” para representar o vício e os obstáculos que ele traz.

Durante a leitura do livro, teve horas que me bateu uma tristeza ao ver que o Matthew passou por tanto sofrimento ao mesmo tempo em que fazia todo mundo rir. É meio chocante pensar que alguém que a gente via sempre tão alegre na TV estava passando por tantas coisas pesadas. Mas, olha, apesar de todos esses perrengues, das recaídas e lutas com vícios, o livro não mudou em nada a forma como vejo ele ou o Chandler – na verdade, só fez minha admiração crescer. Ver alguém que passou por tanto, mas não jogou a toalha, é realmente inspirador.

No entanto, tem uma coisa no livro que pode não agradar todo mundo. Ele meio que se debruça demais na história do vício do Matthew, e acaba não dando tanto espaço para outras partes da vida dele. Tem gente que acha a leitura um pouco pesada por causa disso e fica querendo um pouco mais de leveza. Tipo, queriam mais daquelas histórias engraçadas e curiosidades dos bastidores de “Friends”, que são mencionados rapidinho e nada mais, nos deixando com aquele gostinho de quero mais. É compreensível, né? Afinal, “Friends” é icônico, e todo mundo adora uma boa fofoca dos bastidores.

Olha, ler esse livro foi como mergulhar numa conversa daquelas bem longas e verdadeiras. Ele é super honesto, a leitura flui de boa, sem enrolação. Foi como se eu tivesse ali, jogada no sofá, escutando ele desabafar sobre tudo que viveu. E sério, foi tão cativante que eu mal conseguia largar o livro; sempre ansiosa por mais detalhes. Terminei de ler num instante, de tão presa que fiquei na história.

Se você é do tipo que curte uma autobiografia bem sincera, daquelas que não escondem nada, ou então adora ver como alguém consegue dar a volta por cima, Amigos, amores e aquela coisa terrível é pra você. E se por acaso você é mega fã de “Friends” ou do Matthew Perry, aí não tem discussão: você precisa ler esse livro. Ele oferece uma chance de entender melhor tudo que ele passou longe dos holofotes, mostrando que a vida dele foi bem mais complicada do que a gente imagina vendo só o Chandler Bing na tela. É uma leitura obrigatória para quem admira o trabalho dele e quer conhecer a história real por trás da fama.

Matthew Perry traz para nós um livro que é tanto um desabafo quanto uma celebração da resiliência. Ele não só encarou o que muitos chamariam de “impossível” – como a Lisa Kudrow destacou –, mas também transformou seu sofrimento numa mensagem inspiradora de esperança. A autobiografia de Matthew Perry é um tesouro no mundo das memórias de famosos. Ele mostra sem rodeios os riscos do vício e o valor da batalha pela recuperação. Apesar de a narrativa ser bastante focada na sua luta contra o vício, é essa franqueza que faz dela algo tão marcante. Amigos, amores e aquela coisa terrível é daquelas leituras que nos fazem parar para pensar, cheia de esperança e entendimento mesmo diante dos momentos mais difíceis. Serve como um lembrete de que, mesmo nos piores momentos, é possível achar forças para seguir em frente.

Perguntas Frequentes

Como “Amigos, Amores, Terrível” se compara a outras autobiografias de celebridades?

“Amigos, Amores, Terrível” destaca-se por sua honestidade crua e humor característico de Matthew Perry. Diferente de outras autobiografias, que muitas vezes focam apenas nas conquistas, Perry oferece um olhar equilibrado sobre seus sucessos e lutas, especialmente em relação ao vício e saúde mental. Essa abordagem o torna único, fornecendo uma visão mais humana e acessível de uma celebridade.

Que insights sobre “Friends” Matthew Perry oferece em seu livro?

Perry compartilha várias anedotas sobre os bastidores de “Friends”, incluindo como ele criou algumas das falas mais icônicas de Chandler Bing e como a dinâmica entre os atores fora das câmeras influenciou a química vista na tela. Ele também discute como o sucesso do programa impactou sua vida pessoal e profissional, oferecendo uma perspectiva íntima de um dos shows mais amados da televisão.” Matthew Perry oferece em seu livro?

Como Perry aborda seu vício e recuperação na obra?

Ele aborda seu vício e a jornada de recuperação com franqueza e vulnerabilidade. Perry não esconde os desafios e as recaídas que enfrentou ao longo dos anos. Ele detalha os impactos do vício em sua vida pessoal e carreira, ao mesmo tempo em que fornece um vislumbre de esperança e resiliência através de sua luta contínua para se manter sóbrio.

O livro oferece algum conselho para quem luta contra problemas semelhantes?

Embora “Amigos, Amores, Terrível” não seja um guia de autoajuda, Perry compartilha insights valiosos sobre a importância do apoio, honestidade consigo mesmo e a busca por ajuda profissional. Sua história pode servir como uma fonte de inspiração e conforto para aqueles que enfrentam lutas semelhantes, mostrando que a recuperação é possível, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Qual é o impacto do humor no tom e na narrativa do livro?

O humor é uma ferramenta crucial na narrativa de Perry, ajudando a equilibrar os temas mais pesados com leveza e autenticidade. Ele usa o humor não apenas para entreter, mas também para proporcionar uma visão mais profunda de suas experiências, tornando a leitura agradável e relatable, apesar dos assuntos sérios abordados.

Quais são as principais lições de vida que podemos aprender com Matthew Perry?

A história de Perry ensina a importância da resiliência, autoconhecimento e a busca por ajuda quando necessário. Ele demonstra que, apesar dos erros e reveses, é possível encontrar força para se reerguer e seguir em frente. Além disso, a importância de valorizar as relações pessoais e manter o senso de humor diante das adversidades são lições significativas de sua jornada.

 

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