Resenha de “O Mundo dos Pequeninos”: Aventura em Miniatura!

Resenha de “O Mundo dos Pequeninos”: Aventura em Miniatura!

O Mundo dos Pequeninos: Uma Pequena Grande Aventura!

Quem já não imaginou ser um pequenino na infância? Usando nossos perdidos botões como pratos e agulhas como espadas. Mas aí a gente cresce e pensa: “Caramba, isso seria super perigoso! Seríamos um banquete para formigas, baratas e outros bichos por aí.” Mesmo assim, na infância, tudo isso parecia tão incrível, né?

Pois é exatamente isso que Arrietty e o Mundo dos Pequeninos ou O Mundo dos Pequeninos nos mostra! Esse filme incrível do Studio Ghibli, é uma adaptação baseado na obra encantadora de The Borrowers de Mary Norton, onde nos leva a um mundo onde pequenas criaturas, chamadas borrowers, vivem escondidas sob as nossas casas. E quando eu digo pequenas, estou falando de gente que é do tamanho de uma pilha! Imaginem só as peripécias que elas enfrentam para sobreviver no nosso gigantesco mundo.

Se você está pronto para se maravilhar com um mundo onde uma folha de grama pode ser uma floresta e um cubo de açúcar, um verdadeiro tesouro, continue comigo. Prometo que essa viagem ao mundo dos pequeninos vai valer cada minuto!

O Mundo dos Pequeninos

Cena de "O Mundo dos Pequeninos" mostrando Arrietty e Sho em um momento de amizade.

Título original: 借りぐらしのアリエッティ (Karigurashi no Arrietty)​
Direção: Hiromasa Yonebayashi
Produção: Toshio Suzuki
Roteiro: Hayao Miyazaki e Keiko Niwa, baseado no livro “The Borrowers” de Mary Norton​
Ano: 2010
Classificação:
Gênero: Animação, Fantasia, Aventura​
Ler o livro:

 

Tudo começa quando Sho, um garoto de doze anos, chega à casa de sua tia, uma mansão antiga cercada por um jardim exuberante. Sho está lá para descansar e se preparar para uma cirurgia cardíaca, então ele passa muito tempo explorando o lugar e curtindo a natureza ao seu redor. Logo de cara, ele percebe que há algo especial naquela casa. Ele vê um pequeno movimento no jardim e, com sua curiosidade aguçada, descobre Arrietty.

Arrietty é uma borrowers, uma dessas pequeninas criaturas que vivem pegando emprestado (ou “pegando” como eles dizem) pequenos itens dos humanos para sobreviver. Ela mora com seus pais, Pod e Homily, em uma casinha minúscula e incrivelmente detalhada construída sob o assoalho da casa de Sho. Eles têm uma vida cheia de aventuras, sempre tomando cuidado para não serem vistos pelos humanos.

A história realmente começa quando Arrietty faz sua primeira missão de “pegar” com seu pai. Eles entram na casa à noite, enquanto os humanos dormem, e começam a procurar itens úteis. É uma cena cheia de tensão e encantamento, com Arrietty maravilhada com o mundo dos humanos e Pod focado em ensinar sua filha como se manter segura. Mas, durante essa missão, algo dá errado. Sho vê Arrietty. E é aí que tudo muda.

Arrietty fica apavorada ao perceber que foi vista por um humano. Ela e sua família têm uma regra clara: nunca serem vistos pelos humanos, pois isso pode trazer grandes perigos. No entanto, Sho não tem nenhuma intenção de machucar Arrietty. Na verdade, ele está fascinado por ela e quer conhecê-la melhor.

Nos dias seguintes, Sho tenta fazer contato com Arrietty. Ele deixa pequenos presentes e mensagens para ela, na esperança de ganhar sua confiança. Arrietty, inicialmente relutante, aos poucos começa a perceber que Sho não é uma ameaça. Eles acabam se encontrando face a face e começam a conversar. Sho descobre que Arrietty e sua família vivem em constante medo de serem descobertos e precisam ser extremamente cuidadosos em suas missões de “pegar”.

Enquanto isso, Haru, a governanta da casa, começa a suspeitar que há algo estranho acontecendo. Ela já tinha ouvido histórias sobre os “borrowers” e decide investigar. Haru é uma personagem meio excêntrica e determinada, o que a torna uma ameaça real para a família de Arrietty. Ela está disposta a tudo para provar a existência dos pequeninos e capturá-los.

Conforme a história avança, Sho e Arrietty começam a se aproximar. Eles conversam e começam a entender mais sobre os mundos um do outro. Sho está impressionado com a coragem e o espírito aventureiro de Arrietty, enquanto ela fica tocada pela bondade e pela solidão de Sho. É uma amizade improvável, mas muito sincera e bonita.

Mas a tranquilidade não dura muito. Haru descobre a casinha dos “borrowers” e captura Homily, a mãe de Arrietty. Desesperada, Arrietty pede a ajuda de Sho para resgatar sua mãe. Sho, demonstrando grande coragem e lealdade, ajuda Arrietty a libertar Homily, enfrentando Haru e os perigos que vêm junto com essa missão. É um momento de grande tensão e ação, que mostra o quão longe Sho está disposto a ir para proteger seus pequenos amigos.

Após o resgate, Pod decide que é hora de mudar. Ele entende que viver na casa dos humanos se tornou muito perigoso e que eles precisam encontrar um novo lugar para chamar de lar. Com a ajuda de Spiller, um “borrower” que vive de maneira mais selvagem e independente, a família de Arrietty se prepara para partir.

Essa despedida entre o Sho e a Arrietty, nossa, é de partir o coração. Tem tanto sentimento ali, tantas coisas que eles queriam dizer, mas que acabam ficando no ar, só nas entrelinhas. É aquele tipo de adeus que fica com a gente, cheio de lembranças e esperanças para o futuro. Eles sabem que provavelmente nunca mais se verão, mas a amizade que construíram foi algo único e especial. Sho deseja a Arrietty e sua família boa sorte em sua jornada, e Arrietty promete nunca esquecer o amigo humano que fez.

O Sho, ele aprende uma lição importante sobre respeito e sobre dar espaço, mesmo querendo ficar mais perto. Ele percebe o quanto uma amizade pode ser profunda, mesmo com mundos tão diferentes e esse abismo de tamanho entre eles. E a Arrietty, ela sai dessa experiência vendo o mundo com outros olhos. Ela ganha uma nova visão sobre coragem e sobre todas essas possibilidades que existem fora das sombras, fora daquela vida escondida.

Mesmo que não tenha sido o próprio Hayao Miyazaki quem dirigiu o filme (mas participou do roteiro), carrega aquele toque de magia que a gente tanto adora nas obras dele, né? As ilustrações, a música… tudo contribui para aquele clima nostálgico e envolvente que só os filmes do Studio Ghibli têm.

E esse final, deixa a gente com aquele gostinho de “não acabe, quero mais”. E olha, não sei vocês, mas eu queria muito uma continuação com a Arrietty e o Spiller. Mesmo que eles não tenham tido tanto tempo de tela juntos, mas já foi o suficiente para eu começar a shippar esses dois! Imagina só eles embarcando em novas aventuras juntos? Você já imaginou como seria essa história? Você tem alguma ideia de como gostaria que fosse essa continuação?

Quando ouvi falar pela primeira vez sobre um filme onde os personagens principais são do tamanho de um botão, confesso que fiquei curioso, mas não esperava me apaixonar tanto. O Studio Ghibli realmente sabe como criar mundos mágicos e personagens que tocam nosso coração de um jeito único.

O que eu mais adorei em O Mundo dos Pequeninos foi a forma como cada detalhe foi pensado. É impossível não se maravilhar com a criatividade e o cuidado que os animadores tiveram para transformar objetos do nosso cotidiano em itens gigantes e cheios de novas utilidades para os pequeninos. Sério, quem diria que um simples clipe de papel poderia se tornar uma ferramenta indispensável?

Outra coisa que me pegou foi a determinação da Arrietty. Ela é corajosa, curiosa e não deixa o medo impedir suas ações. Eu adorei ver como ela enfrenta os desafios e, apesar de ser tão pequenina, mostra uma força incrível.

Ah, e a trilha sonora! As músicas da Cécile Corbel são como um abraço quentinho que te envolve e te transporta para dentro do filme. Cada nota parece feita sob medida para nos fazer sentir a magia e a melancolia dessa história.

No final, a mensagem do filme é linda: a importância da amizade, da coragem e de encontrar seu lugar no mundo, não importa o quão pequeno você seja. Arrietty e o Mundo dos Pequeninos é um filme que recomendo para todo mundo, especialmente se você precisa de uma dose de magia e ternura no seu dia. Pode confiar, vale muito a pena!

Nos faz pensar, será que tem mais alguém, algum pequenino ser, compartilhando nosso espaço, que a gente nem percebe? Nos convida a olhar o mundo com novos olhos, com mais curiosidade e empatia. É uma maneira linda de nos lembrar de estar mais atentos, mais abertos ao que está além do que nossos olhos podem ver. Me diz, essa história mudou de alguma forma como você vê as pequenas coisas ao seu redor?

 

Perguntas Frequentes:

O que é “O Mundo dos Pequeninos”?

“O Mundo dos Pequeninos” é um filme de animação produzido pelo Studio Ghibli, dirigido por Hiromasa Yonebayashi. Baseado na obra literária “The Borrowers” de Mary Norton, o filme narra a história de seres minúsculos que vivem escondidos nas casas dos humanos, pegando emprestado pequenos objetos para manter seu modo de vida. A trama central se desenvolve em torno da amizade inesperada entre uma jovem Pequenina, Arrietty, e um menino humano, Sho.

Quais são os temas principais explorados em “O Mundo dos Pequeninos”?

O filme explora vários temas universais, incluindo a amizade entre seres de mundos diferentes, a coragem diante do desconhecido, a importância da família e a sustentabilidade. Além disso, aborda a curiosidade e a capacidade de se maravilhar com o mundo, destacando a beleza e a importância dos pequenos detalhes da vida.

“O Mundo dos Pequeninos” é adequado para todas as idades?

Sim, “O Mundo dos Pequeninos” é um filme que cativa espectadores de todas as idades. Sua história envolvente, personagens carismáticos e a riqueza visual típica das produções do Studio Ghibli fazem dele um filme acessível e apreciado tanto por crianças quanto por adultos. Além de ser visualmente deslumbrante, o filme oferece mensagens profundas e valores positivos, tornando-o uma ótima escolha para um programa em família.

Como “O Mundo dos Pequeninos” se compara a outras obras do Studio Ghibli?

“O Mundo dos Pequeninos” mantém a qualidade artística, a atenção aos detalhes e a profundidade temática característicos das obras do Studio Ghibli. Assim como filmes como “A Viagem de Chihiro” e “Meu Amigo Totoro”, ele transporta o espectador para um mundo repleto de maravilhas, magia e mensagens significativas. Embora cada filme do Studio Ghibli tenha sua própria identidade e história única, “O Mundo dos Pequeninos” compartilha com eles o compromisso em contar histórias que falam ao coração, celebram a natureza e inspiram reflexões sobre a condição humana e nosso lugar no mundo.

 

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Yasmim
Yasmim
9 meses atrás

Gente alguém sabe oque acontece com o Cho ? A cirurgia vai bem…ele fica vivo ???